sábado, 28 de maio de 2011

Pedro Figari Solari. Grande Pintor Uruguaio. Pequena Biografia e Obras



Pedro Figari. Advogado, Filósofo e Pintor Uruguaio
Pequena Biografia

Nasceu em Montevideo no dia 29 de Junho de 1861, filho de  Don Juan Figari de Lázaro e Dona Paula Solari. Em 1885 foi Adjunto na Fiscalização da Fazenda.
Em 1886 Recebe seu diploma de Advocacia. É designado então Defensor dos Pobres. Estudou desenho e pintura com G. Sommavilla. Casou-se com Maria Castro Caravia. Viajou pela  Europa, onde visitou alguns países como: França, Inglaterra, Alemanha, Austria, Bélgica, Itália, Holanda e Dinamarca.
Sua carreira jornalística Iniciou-se em 1893, fundando "El Deber".
No ano de 1895 foi advogado de Defesa de Alférez Enrique Almeida, acusado do crime da Rua Chaná. Ao fim de quatro anos de intensa luta o mesmo obtém a absolvição do acusado.
Foi Deputado pelo Departamento de Rocha em 1896 e em 1898 Fez parte do Conselho de Estado. Foi eleito também, Secretário da Comissão Nacional do Partido Colorado. Figari projeta a lei de criação da Escola de Belas Artes. Em 1899 É eleito deputado pelo Departamento de Minas. Ocupa a vice-presidência da Câmara dos Representantes. No ano de  1901 foi  Presidente do Ateneo. Ocupa este cargo por vários períodos, promove várias competições e exposições. Em 1903 foi nomeado Promotor e Secretário do Congresso de lideres para tratar a Reforma Constitucional. É nomeado Advogado Assessor do Departamento Nacional de Engenheiros. Em 1905 foi consagrado Membro Honorário do Bureau de Conciliation Internationale de Paris. Toma parte da Comissão Redatora do Código Administrativo.  Foi Advogado do Banco República, posição ocupada até 1915. No ano de 1909 foi Membro do Diretório da Escola nacional de Artes e Ofícios e do Diretório da Assistência Pública Nacional. Em 1911 foi Presidente da Empresa de Navegação Fluvial do Uruguai e Diretor do Departamento de Transporte do estado. Viaja à França em 1913 e em 1914 é Designado membro do Comitê France-Amérique. Em 1915 foi consagrado Diretor da Escola Nacional de Artes e Ofícios, encarregado de sua reforma segundo o plano que apresentara ante o Conselho Diretivo, em 1910, sobre Ensino Industrial. A partir  de 1917 Dedicou-se a profissão de advogado até o ano 1919. Foi nomeado em 1920 a Ministro do Uruguai no Perú, mas não aceitou essa nomeação. Mudou-se para Buenos Aires em1921, dedicando-se à pintura, cultivada desde jovem. Na Argentina é designado Advogado Assessor da Legislação do Uruguai. Foi Membro fundador da Sociedade Amigos del Arte de Buenos Aires no ano de 1924. Em 1925 Viaja à Paris, onde permaneceu nove anos, organizou e promoveu algumas exposições na Europa e América. Em 1927 Perdeu seu filho e colaborador o arquiteto Juan Carlos Figari Castro. Em 1928 foi Ministro Plenipotenciario do Uruguai em Missão Especial em Londres. Designado Comendador do Império Britânico. Em 1930 obtém Medalha de Ouro como Delegado do Uruguai na Exposição Ibero-Americana de Sevilha , Grande Prêmio de Pintura na Exposição do Centenário do Uruguai. É nomeado em 1933, Assessor Artístico do Ministério de Instrução Pública do Uruguai, e se esforça para conseguir o livre intercâmbio artístico entre Argentina e Uruguai. Regressa ao Uruguai. Viaja à Argentina em 1934, que relembra seus primeiros triunfos como pintor. É designado Membro Perpétuo da União Cultural Universal de Sevilha. Em 1938 Viajou a Buenos Aires onde expôs seus quadros nas salas da Sociedad Amigos del Arte . Três dias após seu regresso falece em Montevideo em 24 de Julho. Como jornalista usou o nome de Lope López e como pintor assinou suas obras como P. Figari, P. Weber o P. Merlín.* Fragmento do livro "Figari", escrito por Samuel Oliver da coleção "Artistas de América"



Fonte de Pesquisa:
 Carlos Galoso. Uruguai e
www.candombe.com/html_port/figari_life.html 

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