sábado, 15 de outubro de 2011

A fome no mundo. Reflexão


Fonte da Imagem: Google imagens
Tempos atrás, meu filho de 11 anos perguntou: Mãe: o que tem pra comer? Minha esposa respondeu: Tem Pão, bolo e bolachas caseiras. Ele sem pensar disse: Só isso? Eu o olhei e disse: você diz Só isso? Filho; já pensou em quantas pessoas no mundo estão morrendo neste momento de fome porque não tem nada pra comer? Pra ele foi uma grande lição embora ainda aconteça reclamar com a mesa farta. Lembrei -me de uma música cantada pelo Pr. Josué quando eu era bem jovem ( 17 anos) a letra é baseada No livro de Jó. Coloquei o texto  para que você possa refletir sobre isso. Essa é uma verdade e uma grande realidade. Quando estiveres com um X Tudo, uma Pizza com bordas recheadas, pastéis fritos na hora ou um delicioso churrasco à moda gaúcha, lembre-se de orar pelas pessoas que não tem nada para comer e peça que o Senhor Deus  que supra a necessidade dos povos que vivem  sofrendo nas mãos dos poderosos e não sabem o que é passar fome. Oração: Senhor: Cuidai dessas pessoas sofridas  e dai o pão de cada dia. Amém
Jó 35 ; 9  Por causa das muitas opressões, os homens clamam, clamam por socorro contra o braço dos poderosos.
10  Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez, que inspira canções de louvor durante a noite,
11  que nos ensina mais do que aos animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos céus?
12  Clamam, porém ele não responde, por causa da arrogância dos maus.
13  Só gritos vazios Deus não ouvirá, nem atentará para eles o Todo-Poderoso.
14 ... ainda que dizes que não o vês, a tua causa está diante dele; por isso, espera nele.
Lembrei de uma obra de Cândido Portinari. " Os Retirantes" Ele tratou muito das realidades do povo brasileiro, denunciando grandes problemas sociais. No quadro Os Retirantes ( 1944) ele expõe o sofrimento dos migrantes representado por pessoas muito magras, transmitindo sentimentos de fome e miséria. Os problemas dos retirantes foram provocados pela seca, desnutrição e altos índices de mortalidade infantil no estado do Nordeste.


Achei  outro artigo interessante e resolvi colocar aqui à nível de apresentar mais informações sobre o assunto: Fonte de pesquisa:


http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5iT3DQ-I0C9UcM1ucXkv1UD5feYwA?docId=CNG.2f4a9d96b487b49eb35db7ef2623dec9.01

PARIS — Vinte e seis países, em sua maioria da África-subsaariana e Ásia, apresentam níveis de fome "alarmantes" ou "muito alarmantes", segundo um relatório do Instituto Internacional de Investigação sobre a Alimentação (IFPRI) e três ONG publicado nesta terça-feira.
O relatório sobre o Índice de fome no mundo em 2011, assinado pela Agência de Ajuda de Cooperação Técnica e Desenvolvimento (ACTED, uma ONG francesa), a Concern Worldwide (ONG irlandesa) e Welthungerhilfe (ONG alemã), mostra que "o número de famintos caiu desde 1990, mas não significativamente, pois segue alto o nível o que correspondente a uma situação grave".
Baseado em dados coletados entre 2004 e 2009, o IFPRI calculou este número da fome a partir de três critérios: a taxa de desnutrição, a taxa de desnutrição infantil e a taxa de mortalidade infantil, para classificar o índice dos países em 5 categorias: baixo, moderado, grave, alarmante e muito alarmante.
Mundialmente o índice de 2011 diminuiu 26% em relação a 1990, e passou de 19,7 para 14,6 (grave).
Entre os 26 países mais afetados pela fome (de um total de 122 países pesquisados), os quatro que apresentam um índice muito alarmante estão na África-subsaariana: Burundi, Chade, Eritreia e República Democrática do Congo (RDC).
Em seis países a fome piorou entre 1990 e 2011: RDC, Burundi, Coreia do Norte, Comores, Swazilândia e Costa do Marfim.
"No caso da RDC reaparece de forma particular", afirma o informe, que ressalta que os conflitos e a instabilidade política intensificaram a fome.
No sentido oposto, 19 países saíram das categorias alarmante e muito alarmantes: entre eles, Angola, Bangladesh, Etiópia, Moçambique, Nicarágua, Níger e Vietnã.
"A situação geral da fome no mundo continua grave. O recente aumento e a volatilidade dos preços agrícolas constituem, como em 2008, uma ameaça para a segurança alimentar mundial e expõe vários lugares e grupos vulneráveis a um risco crescente de padecer de fome", diz o relatório.
Entre as causas desta situação estão a "utilização crescente de produtos agrícolas para a fabricação de biocombustíveis, os fenômenos meteorológicos extremos e as mudanças climáticas, bem como o aumento excessivo do volume das transações nos mercados agrícolas".
Na ausência de dados suficientes, a classificação não leva em conta a situação do Afeganistão, Iraque, Papua Nova Guiné e Somália.
Além de não refletir o impacto da crise alimentar de 2010-2011, nem a fome que atinge atualmente o Chifre da África.

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