Saudades
Saudades da chuva
Quando eu rolava na lama.
Do cacho da uva
Comida no pé
Da colher de pau
Mexendo o mingau
Do carrinho de lata
Do passeio na mata
Do balanço na mangueira
Da casa com goteira
Do café moído na hora
Seu cheiro está aqui, agora.
Da carne de sol
Do peixe no anzol
Saudades do passado
Do milho assado
Da televisão com botão
Daquela vitrola
Do violão, da viola
Do nascer com neblina
Daquela menina
Da noite de luar
Do céu a brilhar
Saudades do carro de boi
Do dia que foi
O mais bonito da minha vida
Da noite perdida
Ao lado da fogueira
Com meu amigos
Amizade verdadeira.
Saudade da oração
Feita pelo irmão
Que me abençoou.
Saudades da escola
Do esconde-esconde
Do jogar bola
Do pirulito lambido
Do quebra-queixo bem mexido
Daquele menino metido
Saudades do lampião de gás
Do cata-vento
Da paz
Que eu sentia lá no sertão
Do fogão de barro
De um bom feijão.
Saudades dos tempos
Que não voltam mais
Mas ficam na memória
Que alegria
Que bênçao
Que Glória.
Saudades do carro de boi
Do dia que foi
O mais bonito da minha vida
Da noite perdida
Ao lado da fogueira
Com meu amigos
Amizade verdadeira.
Saudade da oração
Feita pelo irmão
Que me abençoou.
Saudades da escola
Do esconde-esconde
Do jogar bola
Do pirulito lambido
Do quebra-queixo bem mexido
Daquele menino metido
Saudades do lampião de gás
Do cata-vento
Da paz
Que eu sentia lá no sertão
Do fogão de barro
De um bom feijão.
Saudades dos tempos
Que não voltam mais
Mas ficam na memória
Que alegria
Que bênçao
Que Glória.
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